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Novembro 2020

A Casa de Madeira e o Apocalipse Zombie

By Arquitectura, Ecositana, MadeiraOne Comment

4 maneiras de sobreviver aos mortos-vivos com a Ecositana

Quem irá escapar quando os mortos se reerguerem das sepulturas? Quem não será devorado pelas hordas putrefactas? Neste Halloween, a Ecositana ajuda-o a sobreviver graças à melhor estratégia contra as legiões zombies: uma casa de madeira.*

Estratégia 1: transforme a sua casa num forte impenetrável!
O que fazer quando estamos sossegados a relaxar e o Armagedão se abate sobre o mundo? Quando dezenas de mortos-vivos em diferentes estados de decomposição rondam à volta da nossa propriedade, tentando entrar pelas janelas e portas para nos abocanhar? Para aqueles sortudos que moram numa habitação com esqueleto de madeira, há uma solução muito simples. Basta converter a sua casa num castelo capaz de aguentar qualquer assalto!
Desde pregar tábuas às janelas ou encaixar traves nos aros das portas, uma estrutura de madeira oferece inúmeras opções de defesa. Graças à natureza extremamente sólida e versátil da madeira, não lhe será difícil reconverter um tampo de mesa ou um armário em materiais de reforço para todas as entradas do seu domicílio. Desde que tenha algumas ferramentas básicas em casa, entrincheirar-se em total segurança vai ser uma brincadeira de crianças.

Estratégia 2: fabrique um armamento letal com a sua mobília…
Boa! Agora está seguro dentro de casa. Pelo menos durante uns tempos. Mas nunca se sabe. Os mortos-vivos não desistem facilmente… Aguentar um cerco prolongado pode tornar-se rapidamente aborrecido, sobretudo para os mais jovens. Há-que ocupá-los! E que melhor do que um pouco de bricolagem para distrair os querubins?
Deixe-os utilizar a cabecinha e rapidamente verá como transformam um corrimão em martelo de arremesso esmaga-crânios de zombie. Ou pés de cadeira em espigões voodoo. Ou pranchas do soalho em machados de guerra voadores. Enfim! A imaginação é o limite e uma casa de madeira oferece uma fonte quase infindável de matéria-prima e de salutar diversão anti-zombie. Apenas não os deixe utilizar a motosserra sem supervisão parental.

Estratégia 3: construa um labirinto de armadilhas!?
O problema é que os mortos-vivos, como toda a gente sabe, são um segmento demográfico caracterizado pela teimosia. Sedentos de cérebro e de tripas, os zombies irão continuamente procurar uma forma de penetrar as suas defesas. Ora, como escreveu Chuck Norris no seu livro de receitas de crepes, a «melhor defesa é um bom ataque de barriga cheia». Com base nesse prudente adágio, a Ecositana incita-o a transformar o seu hall de entrada em catacumba dos horrores!
Onde um simples habitante observa uma janela, você idealiza uma potencial guilhotina decapitadora de mortos-vivos! Onde outros somente vêem uma porta, você concebe uma armadilha de espigões feita com as molas de colchão e todos aqueles pauzinhos afiados que guarda após cada jantarada de sushi!
Já não se trata de impedir os zombies de entrar. Trata-se de protegê-los da sua fúria criativa. Pois quem sabe o que irá arquitectar com a banheira e aquele aparelho de fazer abdominais que lhe ofereceram no Natal?! O quê? Uma ratoeira infernal cilindra canibais!? Muito bem! Muito bem. É importante reciclar…

Estratégia 4: continue a viver a sua vida confortavelmente…
E agora que a sua casa de madeira se transformou numa fusão do castelo do Drácula com a garagem do Mad Max, você pode continuar a viver a sua vida tranquilamente. Um lar de madeira oferece imensas fontes de energia e opções ecológicas para cozer a comida, aquecer a habitação ou simplesmente recolher as águas da chuva. Com o seu jeito para inventar vai ser-lhe fácil transformar o telhado em horta recheada de frutas e legumes. E se construir gaiolas de madeira poderá rapidamente possuir um bando de pássaros. Ou neste caso, um rebanho, pois que o seu destino é antes de mais alimentar a sua família. Todavia não coma os pombos. Podem ser úteis para comunicar com outros sobreviventes do Apocalipse. Para informá-los de que a sua morada é o quartel-general dos humanos. E tudo porque você optou por uma casa de madeira Ecositana. Eleita pelos clientes a opção premium para sobreviver ao renascer dos mortos.

* Calma, é apenas uma inocente brincadeira de Halloween. O fim do mundo ainda não começou.
Ou será…? Ah! Ah! Ah! Ah! Aaahhhhh!!!

Confissões de um Engenheiro Civil

By Arquitectura, Ecositana, MadeiraOne Comment

Casa de madeira despida de segredos

Na hora de escolher a casa ideal para a sua família, importa consultar a opinião de peritos em construção. O Engenheiro Civil João Valente é um desses especialistas. Numa entrevista informal o Eng.º Valente traça o perfil técnico de uma moradia em Esqueleto de Madeira ECOSITANA:

ECOSITANA: Qual a razão que o levou a interessar-se pelas casas de madeira?
Eng.º VALENTE: As casas em madeira apresentam uma versatilidade e um conjunto de características deveras interessantes.
Estruturalmente a madeira tem uma grande capacidade de resistência aos esforços aplicados, permitindo assim que se consigam construções amplas e seguras. O seu comportamento sísmico é igualmente óptimo uma vez que a madeira consegue adaptar-se às oscilações de um sismo graças às suas propriedades elásticas. Comparada com a construção em betão, a madeira tem a aptidão de resistir a esforços de tração e compressão que fariam estruturas de cimento desmoronar-se.
A madeira consegue assim moldar-se a uma multiplicidade de aplicações sem comprometer as suas características estruturais. Assim, apraz-me comprovar que as casas em esqueleto de madeira da Ecositana demonstram um índice de segurança muito elevado comparativamente aos edifícios em betão.
Esta estrutura, aliada aos melhores padrões de qualidade e rigor que se encontram no mercado e a uma mão-de- obra especializada e com experiência, é o que caracteriza a alta qualidade das construções Ecositana.

ECOSITANA: O que pode dizer-nos sobre o comportamento térmico de uma casa de madeira?
Eng.º VALENTE: Novamente contrapondo com o betão, as casas de madeira possuem uma elevada inércia térmica. Isto significa que conseguem evitar grandes oscilações e manter uma temperatura constante. O conforto térmico é assim excepcional. Mesmo que determinada residência, pela sua dimensão ou localização, venha a carecer de sistemas de aquecimento ou de arrefecimento, estes serão pouco utilizados. Apenas para alcançar a temperatura pretendida, sendo que a própria habitação tratará de a manter constante sem necessidade de deixar os equipamentos em funcionamento. Chama-se a este fenómeno inércia térmica. E traduz-se em poupanças económicas significativas.
Pois que as habitações de madeira construídas pela Ecositana possuem pormenores construtivos que aumentam os padrões térmicos ao mais alto nível. Alguns exemplos desses pormenores são por exemplo as fundações isoladas e ventiladas, ou a caixa-de- ar mantida na cobertura, ou os numerosos isolantes das fundações, paredes e cobertura. Todos estes parâmetros aumentam a capacidade de respiração e regulação térmica. Cada uma das camadas que constitui cada elemento em contacto com o exterior (envolvente exterior) possui uma função específica, como seja a resistência mecânica, ignífuga, e a regulação térmica e higroscópica da habitação.

ECOSITANA: E qual o comportamento das casas de madeira em termos de segurança contra incêndio?
Eng.º VALENTE: É necessário deitar por terra alguns estereótipos falsos que circulam sobre as construções em madeira. A segurança em caso de incêndio não é posta em causa, já que todos os materiais utilizados, desde a própria madeira estrutural até aos elementos que compõem os revestimentos, possuem certificação e classe de resistência ao fogo dentro de todos os padrões legalmente exigidos. Muitos dos isolantes envolvidos são inclusive incombustíveis, como é o caso das lãs minerais.
Mais sublinho que em caso de incêndio, os elementos revestidos a madeira têm uma maior capacidade de suster o calor de um possível fogo em determinado compartimento contíguo. Para isto basta pensarmos no facto de que conseguimos ter um determinado barrote de madeira maciça em que um dos lados se encontra uma chama e no lado oposto a temperatura se mantém inalterada. Tal comportamento não é observável no betão ou no metal, pois ambos possuem maior condutibilidade térmica que a madeira.

ECOSITANA: Na sua opinião, os preconceitos de que são alvo as casas de madeira são injustificados?
Eng.º VALENTE: Totalmente. São fruto da falta de experiência e da desinformação. Viver numa casa de madeira tem plenos benefícios. Como já referi, o conforto térmico excepcional. Para além de que as casas de madeira evitam ou pelo menos reduzem muito significativamente o aparecimento de humidades e bolores nas paredes e tectos. Isto traduz-se numa atmosfera sã e agradável.
Falo ainda em preconceito porque aliada à palavra madeira costuma vir a ideia de manutenções caríssimas e o aspecto rústico. Não há ideia mais errada do que esta, já que as próprias casas de betão devem ter um plano de manutenção para que o padrão de conforto se mantenha. Resumindo, qualquer casa deve possuir um plano de manutenção para que o nível de conforto e longevidade estrutural se mantenham íntegros.
As pessoas devem deixar de imaginar uma cabana nos Alpes quando se fala de habitação em madeira. Hoje em dia estas habitações têm os acabamentos que o proprietário desejar, sem restrições de estética ou de arquitectura.

ECOSITANA: Finalmente, quer deixar um pensamento para os leitores?
Eng.º VALENTE: Sim! Que se informem! (risos) Existem estruturas de madeira com idade muito superior aos edifícios de betão, já para não dizer que o betão é algo utilizado apenas nas décadas mais recentes da História da construção. Enquanto a madeira já é empregue nas construções Humanas em todo o mundo desde o início dos tempos. E ainda continua a ser o material preferido pela maior parte do mundo, sobretudo nos países mais desenvolvidos, como os EUA, o Japão, a Austrália e os países Nórdicos. De climas muito frios a climas muito quentes, a madeira fez as suas provas.
Existem templos Budistas em madeira que remontam ao ano 700 d.C.. São construções com uma altura de cerca de 32 metros. O equivalente a 5 andares. E ainda hoje possuem uma integridade estrutural invejável!
Portanto não podemos considerar que a madeira seja apenas para construções pré-fabricadas como habitualmente as pessoas associam. O que podemos concluir é que as construções, quando devidamente edificadas e cuidadas, possuem uma longevidade elevada quase sempre superior ao tempo que iremos viver nas mesmas.

ECOSITANA: Muito obrigado pela sua disponibilidade e bons projectos!

Dados do Entrevistado:
João Manuel N. C. Valente
joaovalente@gmail.com
Engenheiro Técnico Civil,
Projetista na Arken | www.arken.pt
Membro da Ordem dos Engenheiros Técnicos
Licenciado pelo Instituto Politécnico de Beja, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja

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